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Vacilões , nadando em sí próprios nos lagos do ego,
com a ponta do pé da idéia no topo de um prego.
os fragmentos das frases feitos do eco
de alguém que caminha no corredor vasto da minha mente,
que tenta encontrar no presente a chave do ''para sempre''. está quente o gelo que esquenta o galo dos reflexos,
os fatos contemporâneos nunca se deram bem com os nexos.
poesias fazem sexos , e vou a procura das crias,
chamei todos o duendes, elfos , trólls, e harpias que eu conhecia.
fiquei triste, pois me fugiram as vistas, e missões fracassam,
sento no banco , penso em tudo, enquanto formigas passam,
desviam dos restos dos produtos a kilômetros do viaduto.
eu via adultos e jovens monstros, que pensam com os olhos
ao raciocinar e reparar a modelagem dos rostos...
copos cheios de desgostos adoçados por atitudes...
sou um rato procurando queijo numa guerra de mamutes.
por consequências das incompetências vindas dos rudes, excitei minhas forças ao ver a inteligência nua.
ir para um lugar que fábricas não há quem construa.
de tapete do Aladdin tomei meu rumo para a lua
vendo o cometa de Encke , e escutando a ópera da paz...
um sábio é apenas um grão de areia no deserto dos boçais!
Refrão:
A esféra da era espera a primavéra no verão...
pois me verão de tapete nas montanhas da revolução.
idéias ao contrárias , igual Anton Lavey e João.
na superfície dos fatos não prevalecerão
Na porta do destino , enfrentando o cérbero,
com lâminas das mais afiadas, vindas do armazén do cérebro.
destravei perguntas e me fugiram respostas,
delas precisarei para quitar minhas apostas.
Navego em águas estranhas,
que contém baleias e piranhas,
sereias e suas entranhas...
na minha jangada com frequência.
por isso, no oceano urbano eu navego com a consciência,
tentando absorver o material das ruínas.
eu sou o ar puro para o pulmão das minhas rimas,
ou, talvez uma máscara oxigênica
para respirar um mal que nao é novo,
vários inúteis alegres com o fim do globo.
pensamentos me gelam o chão, e não uso pantufa.
calores liberados que soam peitos e o efeito estufa.
a promessa está morta na mala da patifaria,
pobreza está fervente na bóia de bóia fria.
informações em HD na frequência total,
ondas de versos, diretamente do espaço sideral.
eis aqui os meus bens, indo na trilha mais rápido que trens,
com o combustível da mente.
por que a vóz dos meus olhos e a visão dos meus ouvidos
sempre estão voltados para frente...
Refrão:
A esféra da era espera a primavéra no verão...
pois me verão de tapete nas montanhas da revolução.
idéias ao contrárias , igual Anton Lavey e João.
na superfície dos fatos não prevalecerão
Sentinelas nas portas, e janelas presentes mesmo nos discos,
nossas entidades sempre na face dos discos.
a rima que habita multiplica e aplica resistência ao crânio,
fortificando o verbo , que o torna mais forte do que titânio.
daqui a Urâno, na explosão de urânio e as naves mais velozes,
Gui Jazz cortando tendões dos leões mais ferozes...
Subindo no trópico dos tópicos,
trabalho a músculo , substituído pelo robótico.
pegue a trena para o tema,
problemas sem peso não serão resolvidos com teoremas!
um zero para geração y, ao som que deixa a mesa farta,
o verso na artéria que enfarta.
e quando tarda, a todo segundo
árvores com alguma ameixa,
igual o planeta , que nunca passou um segundo estático sem que alguém se mexa.
- Genre
- Hip-hop e Rap