13 - A Qualquer Hora by Uno published on 2019-01-04T18:55:40Z Instrumental: Uno DOWNLOAD DO ÁLBUM: http://consultorio.bandcamp.com Encomendar (5 euros): unoraportugues@gmail.com Letra: Tens tudo a provar antes de saberes o teu gosto Um líder simpático para mim é sonso Mas diz-me com quem andas, eu não posso dizer nada Não é falso o ser humano que se adapta Visita a terrinha e faz o trabalho de casa A natureza pode estar negra, toda a ajuda é necessária E os velhos estão a precisar de uma homenagem Para ouvirem a razão na solidão dos seus conselhos (à margem) Há margem para duvidas quando a experiência segue Uma rotina ou uma regra que o fez ficar quieto O dia acelera, a noite não me deixa viver Sorte minha ter-me calhado um desejo bem exigente (qual é?) Assumo a responsabilidade do caos que faço E só mudava quando perco algo que custa a ganhar De resto, penso para mim: vivo tão tranquilo que demorou bastante tempo até ficar convencido sentir um alívio de ter um objectivo quando me dou por vencido A qualquer hora posso ter vergonha alheia Ou de mim próprio: para o Uno bate da mesma maneira Sem amor antes de nascer rimava sem alma Por isso em todos os concertos só oiço duas palmas (pai e mãe) Agora reparo que só luto para sobreviver e é assim que vivo, sem sequer questionar isso E tens a prova de como estou a descansar Por saber que a qualquer hora posso mudar a intensidade Levo almofada no embate, algo que me mantenha embriagado Um diálogo registado de cada pessoa que já me doeu amar O impacto nunca foi assim tão grande Dei sempre suor e lágrimas mas nunca dei sangue E no entanto também acho que a vida custa Se te mantiveres em paz sem preguiça nenhuma Trabalha porque nunca vai chegar a altura E larga o ego porque aqui é válido teres alguma ajuda "Um dia de noite Numa rua escura algures na cidade Encontrei-me a sós comigo na solidão E foi então que me senti assaltado pelo desejo veemente de amar perdidamente algo que fosse alguém Não importa quem Uma virgem santa, pura, Raio de sol naquela noite escura" Tu desesperas com medo de falhar no palpite Só te atreves se ninguém tiver a contar contigo A dor de ser sincero foi o meu curativo A qualquer hora mostro a quem mo permite "Ou uma prostituta já sem nada de seu Mas eu queria amar... amar perdidamente alguém que me levasse ao céu..." (voz de Mário Viegas, poema de um recluso anónimo) Mistura e pós-produção: Tiago Quintans Masterização: D'Èlèments Genre Audiolivros