published on
bárbaro, s. m. e adj. (Etim. Gr. barbar: eco de língua estranha). 1. música feita no encontro de doze jovens carnívoros; 2. (deriv.) se perder pela cidade com os ouvidos livres; 3. (Sex.) quebrar as paredes; 4. (v. Polít.) beijar a vida; 5. (sinôm.) exorcizar o emo dentro de nós; 6. estrangeiro; bruto 7. (pl.) não apostar na carreira solo; tudo que é solo desmancha no ar; 8. (pop.) bacana; 9. (Acúst.) noites de festa; 10. (Elétr.) tango rock n’roll carnaval; tudo em desperdício; 11. (Mitol.) 13 faixas, 13 ondas: a alegria é a prova dos 13; 12. disco gravado pela Trupe Chá de Boldo e produzido por Alfredo Bello no terreiro du passo; 13. É só o primeiro.
“O CD entrou na parada de sucesso aqui de casa. As letras são boas, os arranjos bem feitos, a banda é de primeira e as músicas são bem xuxus!”
Tom Zé (compositor)
“O disco de estréia da Trupe invadiu meu rádio de um dial só. Com todos os tons, eles fazem sol, recriam a chuva e alimentam as almas dos sintonizados. Cada música tem sua peculiaridade mágica. Já imaginei um filme ou clipe para cada uma delas e disco bom é assim mesmo, faz a gente voar pra bem longe e depois voltar cheio de idéias novas. A Trupe me inspira na música, na poesia e na boemia, leia-se, mesas de botecos, rodas de violão e no nosso carnaval que dura o ano inteiro, fora de época e totalmente Bárbaro! Viva eles!!!!”
Tatá Aeroplano (compositor e integrante da banda Cérebro Eletrônico)
“nesse mundo repleto de intelectualismos e repleto de dor e de louvor às coisas em que a dor é carro chefe, escutar o som da Trupe Chá de Boldo é bálsamo, é consagração, é dançar, correr, brincar, transar, rir e mergulhar”
Marcelo Lazaratto (Diretor de Teatro e Diretor da Cia Elevador Panorâmico)
“'eu quero quebrar as paredes´ – a abolição das fronteiras, a legitimação da mistura, para que a vida possa transbordar, como água sem dique...
Como eu chamo este carnaval iêiêiê? Não chamo, porque eu amo esta carnavália iê. Sem pré nem pós: na agoridade do instante-já. Como no poema de Novalis: não te sei o nome, flor azul, só sei que te amo! E te amo porque embarquei (ou embarquei porque te amo) neste CDisco voador! Se o beija-flor parar para pensar porque ama a flor, cai. Por isso não penso – gozo! E quando gozo, espio a amplidão!! Por isso, abre alas à flor azul: a Trupe pede passagem!!!”
Paulo César Carvalho (Poeta e letrista. Autor de Toque de letra)
- Genre
- Música Popular Paulistana