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(faixa 1) SUITE CABOCLA
Tatá
Extraída do CD Tambor de Mina na virada da Mata
da Casa Fanti Ashanti
Pisei na terra de caboclo, eu abalei o Juremá
Pisei na terra de caboclo, eu abalei o Juremá
Foi o Itanajé ou então Abioncar
Foi o Itanajé ou então Abioncar
Voz e agogô: Anabel Andres
Papai Curumiaçu, Mamãe Curumiari (canção popular do norte)
Extraída do CD Cia Carroça de Mamulengos
Papai Curumiaçu, Mamãe curumiari
Papai Curumiaçu, Mamãe curumiari
O Galo canta da Serra, meu galo canta da Ilha
O Galo canta da Serra, meu galo canta da Ilha
Voz: Anunciação
Jurema (Daniela Lasalvia)
Foi numa noite serena
Lá pras matas da Jurema
Que eu vi os caboclos cantar
A Mata está em festa
Saravá todos caboclos,eles são Reis da floresta
Saravá todos caboclos, eles são Reis da floresta
Voz: Daniela Lassalvia
Coro e Palmas: Anabel Andres, Anunciação, Daniela Lasalvia, Tania Piffer, Ully Costa
Tambor: Cássia Maria
Djembe: Lucimara Bispo
(faixa 2) ERGHEN DIADO
(canção tradicional camponesa búlgara)
(versão fonética aproximada)
Erghen diado
tcherghen diado
Heitaka pataka
Nakrivile kalpatchedo
Heitaka pataka
Nakrivile kalpatchedo
Heitaca pataka
Nanamore nanamore
Heitaka pataka
Nanomore nanomore
Heitaca pataka
Pahotide ousehoto
Heitaka pataka
Vozes: Anabel Andres, Anunciação, Daniela Lasalvia, Tania Piffer, Ully Costa
(faixa 3) LENDA DA MANDIOCA
Lenda indígena Tupi Guarani
Reconto e narração: Célia Gomes
(faixa 4) Água de Mani (domínio público)
(Grupo de Torém de remanescentes dos índios Tremembé, Almofala, CE)
Água de mani
O manína cerecê
Água de mani
O manína cerecê
O já midê O já mídê
Água de mani
O manina cerecê
Oi água de mani
O manína cerecê
Oi já
NAVURA
(idem)
Navura navura vainxê
Navura navura vainxê
Ai di pinimi niverana
Ai di verana boinguê
Navura navura vainxê
Navura navura vainxê (bis)
Vamu pros Cuiabá
(idem)
Vamu pros cuiabá, ariguê
Vamu pros cuiabá, ariguê
Cua sua mussarana te boinguê
Vamu pros cuiabá, ariguê
Voz: Anunciação, Anabel Andrés
Coro: Daniela Lasalvia, Ully Costa,Tânia Piffer
Técnico de gravação: Poli Brandani (participação especial no coro)
(faixa 5) LENDA DO CANDOMBE
Fonte: recolhida na comunidade Mato do Tição-MG Extraída do CD Mosaico Musical do Quilombos - Cachuera!
Narração: Célia Gomes
Citação da música Canto I do CD O Canto dos Escravos
Com licença do Curiandamba
Com licença do Curiacuca
Com licença de sinhô moço
Com licença de dono de terra
Voz: Marcelo Preto
Citação Pontos de candombe
Irmandade do Rosário de Justinópolis
Ribeirão das Neves (MG)
Recolhido por A Barca no Projeto Turista Aprendiz
Foi num tambor sagrado que a virgem sentou
Tamborete sagrado, dá licença auê
Tamborete sagrado, dá licença auê
Tamborete sagrado, dá licença auê
Tamborete sagrado, dá licença auê
(faixa 6) IA CACUNDE IAUÊ
Fonte: recolhida na comunidade Mato do Tição-MG Extraída do CD Mosaico Musical do Quilombos - Cachuera!
Ia cacundê iauê, ê
Ia cacundê iauê, ê
Ia qué carcaná na boa lua
Canaua divera gente
Canaua divera gente
Voz e tambor onça: Anunciação
Coro:Anabel Andrés, Daniela Lasalvia, Ully Costa
Djembê: Cássia Maria
Djembê: Lucimara Bispo
(faixa 7) OREYVY PERA A VA' EKUE
Extraído do CD Ñande Reko Arandu: Memória Viva Guarani
Peme’ẽ jevy, peme’ẽ jevy oreyvy,
peraa va’ekue, roiko’i aguã
(Devolvam, devolvam a nossa terra, que vocês tomaram, para que a gente continue vivendo)
Participação especial no coro infantil: Gabriela Fera Vitantonio, Juliette Fera Vitantonio
Voz: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia, Ully Costa
Violão chocalho de sementes: Anunciação
(faixa 8) CANELA DE DEFUNTO
Lenda brasileira – recolhida por Anunciação em Aparecida/SP
Reconto e narração: Célia Gomes
(faixa9) INCELÊNCIAS
Recolhidas por Frei Francisco Van der Poel e Mário Ypiranga, Extraídas do CD Cantigas do Povo-Água da Fonte de Ely Camargo
Voz Incidental: Dona Ernestina
“Até hoje eu não gosto de defunto...aí quando eu morrer põe eu no cemitério lá, não vai ninguém, não precisa que eu não gosto...que as vez tem defunto que não tem ninguém pra chorá...mas que besteira! ...aí o pessoal chamava elas ia... Não gostava, não. Não gosto! Pra mim a pessoa tá bom enquanto tá vivo, morreu num (incompreensível)... a gente escutava de noite aquelas coisa, aquelas incelença...”
(solo Daniela Lasalvia)
Uma incelência
É da virgem do Rosário
É do canto, é do rito
É do Santo Sacrário
Sacrário aberto
Senhor saia fora
Acompanha esta alma
Que vai para a glória
(Ave Maria, cheia de graça) 2x
(solo Anunciação)
Eu plantei um pé de rosa
Na horta da Mãe de Deus
Deu vento na roseira
Balançou o Menino Deus
Lá vem as três conchinha
Todas três conchinha é minha
Uma chama Pasta-Flora
Outra chama Pastorinha
(solo Ully Costa)
Uma incelência da Virgem
Senhora da Soledade
Que a nossa mãe é Bendita
E Dolorosa Imaculada (2x)
Lá vem a barra do dia
Topar com a barra do mar
Lá do seu ai vem um anjo
Para encontrar com essa alma
Voz: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia, Tania Marilis Piffer, Ully Costa
Vibrafone : Priscila Brigante
Acordeon: Tânia Marilis Piffer
Percussão e P10: Cássia Maria
(faixa 10) CRIOLA NÃO TEM SAPATO
(Congo da Irmandade do Rosário)
Criola não tem sapato, criola
Criola não tem sapato ,criola
Dança de pé no chão, criola
Dança de pé no chão,criola
Voz e palmas: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia, Ully Costa
(faixa 11) CALA-TE BOCA / PALMAS D’ÁGUA
Daniela Lasalvia e Nô Stopa
Cala-te boca menina com a palma da mão.
Quem quiser pode até dar o tom Entoando a canção,
Pode ser palma, peito, estalo ou pisada no chão
Por que é o corpo quem toca agora toda percussão
Não importa se é samba, funk, Jongo ou baião,
Por que é o corpo quem toca agora toda percussão
Senhora do Rosário
Foi Deus quem te trouxe aqui 2x
A água do mar é santa,
eu vi, eu vi, eu vi 2x
Chuva pra sambar a beira mágoa
Chuva de aplausos
Palmas d’água 2x
Ah, se você soubesse
o perfume que as águas teriam
Se o tivessem 2x
Tédio, diz a quem você seduz
Quando seu perfil e inércia
meu sorrir é voo e luz
Tempo vai vem me ensina tua graça
Olha o tempo aos olhos de agora, menina, que a vida passa
Chuva pra sambar a beira mágoa
Chuva de aplausos
Palmas d’água
Participação especial na percussão corporal: André Venegas, Mauricio Maas, Ronaldo dos Santos e Stênio Mendes
Percussão corporal e voz: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia, Ully Costa
(faixa 12) MITO DE OXUM
Fragmento recolhido do livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi
Narração: Célia Gomes
(faixa 13) CANTO DE OXUM
Oxum o Oxum Biarere
Oxum o Oxum Biarere
Maracata Oxum o doi eieiei io
Amorode coajo emoxumpaleo
Oxum o Oxum Biarere
Oxum o Oxum Biarere
Omim Omim doieie
Oxé Oxum orio,ode oxé
Coajo emoxum paleo
Oxum o Oxum Biarere
Oxum o Oxum Biarere
Apaxé oieio abassa de Oxalá
Oxé Oxum orio
Oxé Odé coajo
Oxum o Oxum Biarere
Oxum o Oxum Biarere
Voz:Ully Costa
Coro e Palmas: Anabel Andres, Anunciação Daniela Lasalvia, Ully Costa
Berimbau e agogô: Cássia Maria
Tambor e djembe: Lúcimara Bispo
(faixa 14) LENDA O MILAGRE DE SÃO BENEDITO –
Afonso Schmidt, baseado em Alcibíades Delamare
Narração: Célia Gomes
(faixa 15) SANTOS NEGROS
(Cássia Maria)
Salve Santos negros, nossa Senhora do Rosário,
Salve São Benedito, Santa Efigênia, Salve
Eu bato no surdo,imito o coração,
Passeio no reco chamando atenção,
Na caixa não paro, alterno mão com mão
E o pé não sossega, eu quero é dançar, eu vou
Vou cortejar em procissão
Pra São Benedito é a minha oração.
Vou cortejar em procissão
Pra São Benedito é a minha
Palavra te pego brinco na canção,
Ganzá da o molho, chocalho de mão
E o corpo se acende, não para um segundo
É percussão pura, eu quero é dançar, eu vou
Vou cortejar em procissão
Pra São Benedito é a minha oração
Gungas vão nos pés, patangome nas mãos
Pra São Benedito é a minha oração
(congada tradicional)
São Benedito,não tem coroa 2x
Ele tem a toalha que ele trouxe de Lisboa 2x
São Benedito sua casa cheira 2x
Cheira cravo e a rosa flor de laranjeira 2x
Participação especial: Marcelo Pretto
Voz: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia, Ully Costa
Caixa do divino: Cássia Maria
Patangome: Lucimara Bispo
(faixa 16) VOZES BUGRAS
Texto de Anabel Andrés
Intérprete: Anabel Andrés
(faixa 17) TAQUARÁ (Instrumental)
Stênio Mendes
Voz incidental: Dona Ernestina
...”da minha vó, essa que fez o caixote, era parente de holandês, branca, do ôio azul...baixinha. A minha outra vó era portuguesa, bisavó! A mãe, a vó da minha mãe era portuguesa, também de ôio azul. Agora o pai, meu vô, pai da mãe, era cara de índio. A mãe dele era índia, tinha aquele negócio enfiado aqui no nariz e na orêia. A outra, o meu avô de cá, do lado de meu pai, era…parente de índio, sei lá...”
Taquará é uma reverência ao nosso encontro primordial, ao contexto de origem do grupo Vozes Bugras na Orquestra Orgânica Performática. Acolher e veicular em nosso CD a composição de Stênio Mendes é um presente e uma honra. Honra de compartilhar uma de nossas referências fundamentais, da qual ele é um grande semeador: a música espontânea, e o conceito de “ouvir o outro, sentir o outro, manter o outro”
Craviola e voz: Stênio Mendes
Participação especial no coro indígena e paisagem sonora: Andréa Pimentel e Jamil Giúdice
Coro indígena: Anabel Andrés, Anunciação, Daniela Lasalvia
Flautas Xingu: Anabel Andrés, Daniela Lasalvia, Jamil Giúdice
- Genre
- Ethnic