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Hinário de estudo para as sessões na Igreja Mestre Irineu.
Padrinho Egon Nord, nascido em 1982, tem uma parte de sua vida de dedicação ao Daime. Aos 14, juntamente com o pai, Sérgio Nord, começou um ponto de consagração da Santa bebida nos fundos da casa onde moravam, na região central de Cuiabá.
Foi nessa época, durante um passeio pelas cachoeiras de Chapada dos Guimarães junto com a família, que recebeu o primeiro hino. “Receber” um hino é canalizar uma mensagem vinda do plano astral, no caso uma mensagem cantada. Os hinos são a base da doutrina Daimista, fundada pelo seringalista Raimundo Irineu Serra, o Mestre Irineu, na década de 1930, no Acre.
Egon é agrônomo e, juntamente com a esposa Alessandra Mandu Nord, construíram a primeira horta totalmente orgânica de Cuiabá: a Terra Estrela. O casal tem três filhas e um filho: Catarina (15), Janaína (7), Aurora (4) e Josué, de apenas um ano e meio.
A íntima ligação de amor de Egon pela natureza é facilmente percebida nas letras dos hinos, que trazem na essência toda a energia da região de Mato Grosso, com sua fantástica beleza natural.
Os hinos do “Mensageiros das Estrelas” sempre estiveram restritos às sessões espirituais da Igreja Mestre Irineu, quando a bebida Daime é consagrada pelos adeptos.
Mas agora estão prestes a ganhar o mundo, depois da gravação em estúdio profissional por ele mesmo e a cantora Mariana Borealis, e com o vídeo musical “O Poder da Floresta”, que traz os hinos com arranjos em formato coral, interpretados pelo Coro Experimental, e que será disponibilizado no Youtube e plataformas musicais.
Egon Nord tem um jeito de falar meigo e compassado. Sobre o resultado da gravação em estúdio, ele afirma que “um antigo sonho foi realizado. É muito gratificante ter esse registro, com essa qualidade, pois se torna uma referência para a própria irmandade e para outros lugares”.
Em relação aos novos arranjos utilizados no musical “O Poder da Floresta”, Egon diz que “adorei todos os arranjos. Tudo lindo. A criação do produtor superou as minhas expectativas, trazendo novas percepções e dimensões para o que eram os hinos”.