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PAX MUNDI . À Luz do Anjo da Paz
2 de Setembro a 2 de Outubro
Mistérios e Vésperas para a Paz
Breves Vésperas para a Paz
Introdução
A designação Vésperas tem origem no nome do astro luminoso Vésper (Vénus), que começa a brilhar ao cair da noite. O princípio das vésperas à luz do Anjo da Paz baseia-se em 2 sensações: Gratidão e Confiança.
Começo com uma breve explicação sobre a determinante importância do corpo físico nestas vésperas: como receptáculo das águas de uma prece, o físico manifesta aqui os seus dons inatos através das sensações do corpo. Escutando a música que sugiro a cada dia, música cheia de memória da espiral dos tempos, as sensações são vividas através da expressão da dança e dos gestos, através da Arte Lunar.
A Arte, à Luz do Anjo da Paz, não se limita ao que é conceptual e intelectual, não se limita ao virtuosismo nem ao Belo histórico, a Arte é a tradução física da espiritualidade de Yeshua e é também a esfera da “Lua Maria” - a Mãe Maria que com os pés sobre a lua domina a memória coletiva e individual para a mover e expiar - purificar e iluminar. Na Arte, a Sensibilidade do Corpo é o canal das águas celestes e telúricas. A dança das sensações é a oração que se namora a si mesma. A sensação é, portanto, um barómetro indispensável nas vésperas, é ela que oferece à percepção a verdade dourada duma íntima (lunar) e singular (solar) existência.
A Oração é a Arte no seu estado mais excelso ... e vice-versa.
Na Lua da Paz, a lunação é o fenómeno da natureza que nos permite observar o tempo fora e dentro corpo - o ciclo lunar dos céus é irmão do ciclo lunar dos corpos - esta vívida noção dá a Cada Um a Paixão por Si Mesmo sendo que a contemplação da natureza transforma-se no Cuidar de Si Mesmo.
“Filha do tempo esférico”, onde passado, presente e futuro são contemporâneos, a lunação atua sobre os centros de gravidade da memória que exercem influência sobre nõs.
À Luz do Anjo da Paz a evolução dá-se através do mapeamento e conexão de pontos de inflexão da História da Humanidade. Toda a História é integrada sendo assim a Arauta da Ascenção.
Na medida desta intimidade histórica que nos leva até à fonte das causas, a verdade é dada à Luz - "A experiência é a madre de todas as cousas, per ela soubemos radicalmente a verdade." (Duarte Pacheco Pereira, cosmógrafo).
Em Cada Um, há faces múltiplas da história dos mundos, mas a cultura natal é a que importa aqui desvelar - a cultura da terra - centro de gravidade em torno do qual Cada Um se move “animando o Ventre da Vida”. À Luz do Anjo da Paz, tudo é bendito. Entendamos o ventre não como um atributo do corpo feminino, mas como um atributo cósmico. Etericamente todos os seres, independentemente do seu género, possuem um ventre - uma fonte de renovação das águas, O Livro da Vida que se escreve ad eternum.
Deusa da Ilha dos Amores, a Lua Portuguesa é também Maria, movendo as aparências da Luz do Sol para que a possamos olhar sem cegar os olhos.